“Teoria dos Macacos Apedrejados”, de Terence Mckenna

Fungos alucinógenos, fungos psicodélicos, cogumelos alucinógenos, psilocibina…Decerto, existem muitos nomes para o cogumelo mágico: um fungo caracterizado por conter a psilocibina.

A psilocibina, que está presente em mais de 200 tipos de cogumelos no mundo todo, já foi pauta da “Teoria dos Macacos Apedrejados”, de Terence Mckenna. 

Mckenna, um psiconauta, etnobotânico e historiador de arte norte-americano, ficou conhecido por estudar os efeitos da psilocibina na mente e no corpo humano, criando a “Teoria dos Macacos Apedrejados”. 

A “Teoria dos Macacos Apedrejados”

Segundo a “Teoria do Macaco Apedrejado”, de Terence McKenna e seu irmão, Dennis McKenna, uma comunidade de hominídeos (proto-humanos) teria consumido os cogumelos mágicos encontrados na natureza. 

O ato, então, teria transformado profundamente seus cérebros. Em um vídeo, publicado no Youtube, Dennis McKenna comenta: 

“Não é tão simples dizer que eles comeram cogumelos com psilocibina e de repente o cérebro sofreu uma mutação. Acho que é mais complexo do que isso. Mas acho que foi um fator […].”

Os macacos, nossos ancestrais, se alimentavam com cogumelo mágico?

A teoria do macaco apedrejado aborda o modo de vida dos nossos ancestrais, os grandes macacos. Após deixarem as florestas, viajando pelas savanas, eles fizeram novas escolhas alimentares.

Então, além de caçarem animais para comer, os cogumelos também se tornaram novas iguarias para os macacos. Afinal, estavam em um ambiente diferente, que exigia uma adaptação deles. 

Algumas pesquisas indicaram que 23 primatas diferentes – incluindo os humanos – incluíram os cogumelos em suas dietas ao longo de séculos de evolução.

Como Terence McKenna descreveu a teoria

McKenna mergulhou profundamente no assunto, criando uma estrutura complexa para a sua teoria. De acordo com ele, a psilocibina causou mudanças na capacidade do cérebro primitivo em processar informações, reorganizando-as rapidamente.

A partir disso, ocorreu uma evolução muito rápida da cognição, promovendo a formação da linguagem, da arte e o desenvolvimento das tecnologias primitivas. 

Como humano primitivo, o Homo Sapiens trilhou um novo caminho para uma consciência superior ao consumir os cogumelos mágicos. 

De acordo com Mckenna, a psilocibina contida nos cogumelos do tipo Psilocybe Cubensis retirou a humanidade da consciência animal para o mundo da fala articulada e da imaginação.

O etnobotânico baseia sua teoria no fato de que, com a evolução cultural humana e a domesticação do gado selvagem, os humanos passavam muito mais tempo em torno do esterco do gado.

Além disso, o ambiente era propício para o crescimento dos cogumelos alucinógenos, promovendo o aumento do consumo por parte dos humanos, inclusive em rituais religiosos.

A experiência de McKenna com os Fungos alucinógenos

O primeiro contato com cogumelo psicoativo Psilocybe cubensis, anteriormente classificado como Stropharia cubensis, ocorreu quando o estudioso tinha apenas 10 anos de idade. 

Terence leu uma reportagem chamada “Procurando o Cogumelo Mágico”, publicada em 13 de maio de 1957 na revista LIFE. Então, sua curiosidade em torno do assunto nunca mais foi cessada. 

Catorze anos mais tarde, Terence, seu irmão Dennis e mais três amigos estavam na Amazônia colombiana. No local, procuravam por uma bebida composta de plantas, contendo uma substância chamada de oo-koo-hé

Mas, ao contrário disso, acabam encontrando a Stropharia cubensis, chamada por Terence McKenna de “o cogumelo mágico nascido das estrelas”.

Segundo o etnobotânico e escritor, a psilocibina abriu sua mente e levou a um diálogo com uma entidade “aparentemente” alienígena.

De lá para cá, os cogumelos mágicos já foram fonte de muitas outras teorias, como a “Teoria do Símio Chapado”, também desenvolvida por McKenna. 

Gostou do artigo? Esperamos que este post tenha explicado algumas de suas curiosidades sobre os cogumelos alucinógenos e sobre a Psilocybe cubensis. 
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