Psilocibina: Aliada no combate à depressão, vícios e ansiedade

O que dizem os especialistas sobre a psilocibina no tratamento de vícios, depressão e ansiedade?

A substância, encontrada em alguns tipos de cogumelo, é segura para o consumo.

Foi o que concluiu a primeira fase de um estudo conduzido pelo King´s College London, no Reino Unido.

É potencial o uso da psilocibina no tratamento de pacientes depressivos.

O coordenador da pesquisa, James Rucker, líder do grupo de pesquisa, explica concluiu que “a psilocibina é segura e bem tolerada”.

Após o consumo da substância, os voluntários ficaram em uma sala monitorada por um psiquiatra por seis horas.

“Não houve eventos adversos e os efeitos colaterais que ocorreram, como a alteração da percepção, já eram esperados.”, afirma.

A fase 2 e 3 do estudo se concentrará em descobrir se o psicodélico é eficaz para a depressão.

“Precisamos de mais ensaios e estudos antes de testar a substância em deprimidos.

Mas esses estudos estão em andamento e devem ser concluídos nos próximos cinco anos”, afirma Rucker.

Segundo o acadêmico, a pesquisa da psilocibina está em desenvolvimento clínico para depressão em centros nos Estados Unidos, Canadá e Europa.

“O que podemos afirmar até o momento é que a terapia assistida por psilocibina, feita de modo intermitente e fornecida em um ambiente hospitalar seguro, contrasta com a necessidade de se tomar um antidepressivo todos os dias em casa”, explica o britânico.

O resultados da pesquisa

Os resultados preliminares foram apresentados, durante o 58º encontro anual da American College of Neuropsychopharmacology (ACNP).

Também o psiquiatra brasileiro Marcelo Avelato, titular da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), é a favor dos estudos sobre o uso da psilocibina no tratamento de depressivos.

“Ainda existem necessidades não atendidas no tratamento da depressão, como os casos em que os pacientes são resistentes ao tratamento convencional.”

De acordo com Avelato, um terço dos pacientes com depressão não terão resultados eficazes ao tratamento convencional.

Para essa parcela resistente, o médico explica que há alternativas como a polêmica terapia eletroconvulsiva e antidepressivos usados somente para esses tipos de casos com sintomas residuais – alguns ainda não liberados para uso no Brasil.

“Esses pacientes resistentes não ficarão tão mal quanto estavam no começo da terapia, mas ainda terão sintomas residuais importantes da depressão”, explica o psiquiatra.

“Se liberada, a substância será uma opção a mais no tratamento da depressão, principalmente para os casos resistentes à terapia”.

Fontes: G1, Saúde Abril, Mega Curioso, Guiame, Medium, Gizmodo, Portal Mundo

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